23 Novembro, em celebração do Dia Nacional da Cultura Científica que se comemora a 24 de Novembro, sobem ao Auditório da Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa os espectáculos de teatro Nascer da evolução (criado para a Noite dos Investigadores 2009) e Método Bosão de Higgs (criado para a Noite dos Investigadores 2010).
O espectáculo será seguido de conversa com os autores dos textos - os cientistas e divulgadores de Ciência David Marçal e André Levy.
17h30
23 de Novembro
Auditório da Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia
Universidade Nova de Lisboa
Monte da Caparica
Entrada Livre
O MÉTODO DO BOSÃO DE HIGGS
Entrada Livre
O MÉTODO DO BOSÃO DE HIGGS
Venha conhecer um método desenvolvido nos melhores e maiores aceleradores de partículas do mundo e que o pode ajudar a viver melhor. O método do bosão de Higgs contempla uma dieta que segue os mais avançados princípios da física de partículas, uma farmacologia quântica que permite tratar a maioria das patologias (incluindo a melancolia invernal), um creme anti-rugas relativista com partículas à velocidade da luz e um escudo iónico que protege da radiação cósmica (tão prático como um vulgar guarda-chuva). Um espectáculo que aumenta a sua longevidade média, recomendado por 9 em cada 10 físicos teóricos. Os espectadores deste espectáculo têm menos 0,5% de probabilidades de partir uma perna.
De: David Marçal
Encenação: Amândio Pinheiro
Com: Sara Paz
Direcção técnica: Filipe Pinheiro
Vídeo: Patrícia Saramago
Com a participação especial dos investigadores da Universidade de Coimbra: Ângelo Tomé, Carlos Fiolhais, Ercília Sousa, Filipa Heitor, Inês Morte, João Rodrigues, Paulo Gama Mota, Raquel Ferreira, Rui Carvalho e Sílvia Barbeiro.
NASCER DA EVOLUÇÃO
A acção decorre num mundo futurista não muito distante em que as teorias do criacionismo e do desenho inteligente prevaleceram sobre a Evolução, que é vista como uma teoria retrógada e obsoleta. Neste contexto, um médico e investigador (o Dr. João Honório), acaba por descobrir através das sua prática clínica que as bactérias podem desenvolver resistência a antibióticos - o que é um exemplo de evolução. Cai em desgraça na comunidade científica e vê-se remetido ao seu corpo, como último reduto para prosseguir os seus trabalhos de investigação.
O espectáculo faz uma alusão implícita aos movimentos crescentes, especialmente nos EUA (felizmente ainda com uma expressão limitada em Portugal) que procuram fazer passar o Desenho Inteligente (a ideia de que a biodiversidade resulta de uma criação inteligente) como uma teoria científica. É também uma abordagem sobre a capacidade de as bactérias desenvolverem resistência aos antibióticos, e a importância da utilização responsável de antibióticos.
De: André Levy, a partir de uma ideia de David Marçal
Encenação: Amândio Pinheiro
Com: Carlos António
Cenografia e figurinos: Maria Gonzaga
Direcção técnica: Filipe Pinheiro
Vídeo: João Leal e José Pedro Magano
Participação especial em vídeo dos investigadores: Adérito Araújo, Ângelo Tomé, Ana Luísa Cardoso, Ana Rita Álvaro, Alexandrina Ferreira Mendes, Carlos Fiolhais, Cláudia Cavadas, Elisabete Augusto, Elsa Henriques, Raquel Ferreira, Paulo Gama Mota, Sara Trabulo, Sónia Duarte, Teresa Girão, Teresa Rosete
Produção: cqd e CAUSA.AC
Apoios: Comissão Europeia, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra